quarta-feira, 30 de junho de 2010

Propaganda de alimentos: novo regulamento garante liberdade de escolha e incentiva alimentação saudável

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Demorou mais saiu ontem 29/06/2010...

As propagandas de bebidas com baixo teor nutricional e de alimentos com elevadas quantidades de açúcar, de gordura saturada ou trans e de sódio vão mudar nos próximos 180 dias. Esse é o prazo que as empresas têm para se adequar à RDC 24/2010, publicada nesta terça-feira (29). A resolução estabelece novas regras para a publicidade e a promoção comercial desses alimentos. O objetivo é proteger os consumidores de práticas que possam, por exemplo, omitir informações ou induzir ao consumo excessivo.

“O consumidor é livre para decidir o que comer. No entanto, a verdadeira liberdade de escolha só acontece quando ele tem acesso às informações daquele alimento, conhece os riscos para a sua saúde e não é induzido por meio de práticas abusivas”, afirma a gerente de monitoramento e fiscalização de propaganda da Anvisa, Maria José Delgado.

Com a nova resolução da Agência, ficam proibidos os símbolos, figuras ou desenhos que possam causar interpretação falsa, erro ou confusão quanto à origem, qualidade e composição dos alimentos. Também não será permitido atribuir características superiores às que o produto possui, bem como sugerir que o alimento é nutricionalmente completo ou que seu consumo é garantia de uma boa saúde.

Uma das grandes preocupações da resolução está focada no público infantil, reconhecidamente mais vulnerável. Por isso a nova resolução dá especial importância à divulgação acerca dos perigos vinculados ao consumo excessivo de determinados produtos.
Estudos internacionais demonstram que a vontade das crianças pesa na escolha de até 80% das compras feitas pela família. Em maio de 2010, a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomendou que os países adotassem medidas para reduzir o impacto do marketing desses alimentos sobre as crianças. O Brasil foi o primeiro país do mundo a apresentar medidas concretas. A nova resolução também atende a uma recomendação do Mais Saúde, o PAC da Saúde.

Alertas

Ao se divulgar ou promover alguns alimentos será necessário veicular alertas sobre os perigos do consumo excessivo. Para os alimentos com muito açúcar, por exemplo, o alerta é “O (marca comercial) contém muito açúcar e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de obesidade e de cárie dentária”.

No caso dos alimentos sólidos, esse alerta deverá ser veiculado quando houver mais de 15g de açúcar em 100g de produto. Em relação aos refrigerantes, refrescos, concentrados e chás prontos, o alerta será obrigatório sempre que a bebida apresentar mais de 7,5 g de açúcar a cada 100 ml.

Na TV, o alerta terá de ser pronunciado pelo personagem principal. Já no rádio, a função caberá ao locutor. Quando se tratar de material impresso, o alerta deverá causar o mesmo impacto visual que as demais informações. E na internet, ele deverá ser exibido de forma permanente e visível, junto com a peça publicitária.

Os alertas deverão ser veiculados, ainda, durante a distribuição de amostras grátis, de cupons de descontos e de materiais publicitários de patrocínio, bem como na divulgação de campanhas sociais que mencionem os nomes ou marcas de alimentos com essas características.

Os fabricantes de alimentos, anunciantes, agências de publicidade e veículos de comunicação que não cumprirem as exigências estarão sujeitos às penalidades da lei federal 6437/77: sanções que vão de notificação a interdição e multas entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.

Alimentação saudável é direito

Na atualidade, cada vez mais, a alimentação inadequada está relacionada a doenças crônicas como obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares. Pesquisa do Ministério da Saúde divulgada recentemente revelou que o excesso de peso (sobrepeso e obesidade) já atinge mais de 46% da população brasileira. Os números refletem a queda no consumo de alimentos saudáveis e da substituição deles por produtos industrializados e/ou refeições prontas.

O direito à alimentação saudável está previsto em diversos tratados internacionais e desde fevereiro de 2010, por meio da promulgação da PEC 64, está estabelecido na Constituição como um direito social. A divulgação de informações, de forma clara e equilibrada, sobre os alimentos, principal preocupação da RDC 24/2010, é uma das estratégias para que esse direito seja garantido.

Imprensa/Anvisa

terça-feira, 22 de junho de 2010

Frutos oleaginosos contra o Alzheimer

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Uma dieta rica em frutos oleaginosos (como castanhas, nozes e amêndoas), peixe e legumes diminui significativamente as chances de que uma pessoa desenvolva o Mal de Alzheimer, segundo um estudo publicado na revista científica Archives of Neurology.

O pesquisador Yian Gu e seus colegas do Medical Centre da Columbia University, em Nova York, Estados Unidos, analisaram as dietas de 2.148 adultos em idade de se aposentar vivendo em Nova York.

Durante os quatro anos de duração do estudo, 253 dos adultos do grupo desenvolveram o Mal de Alzheimer.

Quando os pesquisadores estudaram em detalhe as dietas de todos os participantes no estudo, perceberam um padrão.

Adultos cujas dietas incluíam mais frutos oleaginosos, peixe, aves, frutas e verduras e menos laticínios gordurosos, carne vermelha e manteiga apresentaram muito menos chances de sofrer de demência.

Influência
Os pesquisadores acreditam que o segredo esteja nos diferentes níveis de nutrientes específicos que essa combinação de alimentos oferece.

Por exemplo, dietas ricas em ácidos graxos (como Ômega 3), vitamina E e folatos (como o ácido fólico), mas pobres em gorduras saturadas, parecem ser as melhores.

Há muito se suspeita de que nutrientes podem influenciar os riscos de demência.

Os folatos reduzem os níveis do aminoácido homocisteína (que foi associado, em estudos anteriores, ao Mal de Alzheimer) na circulação sanguínea.

Da mesma maneira, a vitamina E pode oferecer proteção devido ao seu forte efeito antioxidante.

Por outro lado, ácidos graxos saturados e monoinsaturados podem aumentar os riscos de demência ao encorajar a formação de coágulos no sangue, dizem os pesquisadores.

Comentando o estudo, Rebecca Wood, diretora-executiva do Alzheimer's Research Trust, disse: "Entender a conexão entre dieta e os riscos de demência pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de doenças como o Mal de Alzheimer em algumas pessoas".

"Adaptar nosso estilo de vida à medida em que ficamos mais velhos - fazendo exercícios regularmente, prestando atenção à nossa dieta e mantendo uma vida social ativa - pode reduzir os riscos de demência".

"Mas infelizmente", acrescentou Wood, "não há dieta ou estilo de vida que elimine esses riscos por completo".

Na opinião da especialista, com 35 milhões de pessoas sofrendo de demência no mundo hoje, é importante que as pesquisas sejam direcionadas para a criação de novos tratamentos.

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 8 de junho de 2010

Músculos x Gordura

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Vale a pena pensar nisso...

- "Meio quilo de músculos queimam 70 vezes mais calorias que meio quilo de gordura, de modo que , para perder peso , é essencial manter e criar músculos." Diz William J.Evans, diretor do Centro de Pesquisa Fisiológica da Pensilvânia.

- O consumo de apenas 100 calorias extras por dia, por exemplo , faz com que se ganhe meio quilo em aproximadamente um mês.

Dieta Saudável já :)